13 de janeiro de 2012

O Anjo Magnifico



Um poema

bate á porta e acorda o Poeta

o Poeta levanta-se

abre a porta

olha no escuro

observa

 fios de chuva

como braços gigantes

abruptamente esplendidos

descem vertiginosos

uma gota de água bate no chão

desfaz –se em inúmeras outras

milhões de pequenas luzes

reflectem o que do céu trouxeram

em harmonia perfeita

os teus pés

molhados com luzes do céu

não são daqui


3 comentários:

Ad astra disse...

como todos os teus poemas

repletos de estrelas!



Um ano muito feliz para ti Carlos, desejando que todos os teus sonhos se realizem

Manuel Veiga disse...

a multiplicação do pão da poesia.

o milagre do Poema.

(escrever é partilhar)

abraço

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

há estrelas que só os poetas vislumbram....