11 de agosto de 2009

Uma Flor



Uma flor salta das veias
desequilibra-se no poema como ruína interna
Porém deverias saber que volto sempre como os gatos depois das batalhas
em sangue medido ao centímetro da pele rasgada
com o coração queimado por ervas daninhas
da cor dos teus lábios abertos ao meu encontro
a casa assombrada como se nunca tivesse cessado a noite
.

7 comentários:

MoonLight disse...

Profundo

Carla Silva disse...

Obrigada pelo comentário. De facto, aprecio muito Pedro Abrunhosa. Também gostei do teu blog. Parabéns!

Anónimo disse...

Não tenho sete vidas
mas vejo-me nos olhos do lobo
dentro dessa casa assombrada
espero
sem noite
sem ervas daninhas
nos reencontremos
sempre dia
nós e a poesia.

Tua A.

Maria disse...

Palavras rasgadas sangradas. De ti...
Lindo, como sempre!

Luz disse...

Obrigada pelas palavras num dos meus blogues.
Também apreciei o que aqui é escrito. Palavras fortes, intensas e profundas. Repletas de ser.
Há que continuar!

ElsaTL

~pi disse...

ai que sem palavras saltam as flores,

( de veias e outros lugares

doces subtis

) por vezes, magoadas,


beijo finis

térrico


~

a.m disse...

a espera é como uma flor, nasce e renasce...