Uma flor salta das veias
desequilibra-se no poema como ruína interna
Porém deverias saber que volto sempre como os gatos depois das batalhas
em sangue medido ao centímetro da pele rasgada
com o coração queimado por ervas daninhas
da cor dos teus lábios abertos ao meu encontro
a casa assombrada como se nunca tivesse cessado a noite.
7 comentários:
Profundo
Obrigada pelo comentário. De facto, aprecio muito Pedro Abrunhosa. Também gostei do teu blog. Parabéns!
Não tenho sete vidas
mas vejo-me nos olhos do lobo
dentro dessa casa assombrada
espero
sem noite
sem ervas daninhas
nos reencontremos
sempre dia
nós e a poesia.
Tua A.
Palavras rasgadas sangradas. De ti...
Lindo, como sempre!
Obrigada pelas palavras num dos meus blogues.
Também apreciei o que aqui é escrito. Palavras fortes, intensas e profundas. Repletas de ser.
Há que continuar!
ElsaTL
ai que sem palavras saltam as flores,
( de veias e outros lugares
doces subtis
) por vezes, magoadas,
beijo finis
térrico
~
a espera é como uma flor, nasce e renasce...
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