Um poema
bate á porta e acorda o Poeta
o Poeta levanta-se
abre a porta
olha no escuro
observa
fios de chuva
como braços gigantes
abruptamente esplendidos
descem vertiginosos
descem vertiginosos
uma gota de água bate no chão
desfaz –se em inúmeras outras
milhões de pequenas luzes
reflectem o que do céu trouxeram
em harmonia perfeita
em harmonia perfeita
os teus pés
molhados com luzes do céu
não são daqui
3 comentários:
como todos os teus poemas
repletos de estrelas!
Um ano muito feliz para ti Carlos, desejando que todos os teus sonhos se realizem
a multiplicação do pão da poesia.
o milagre do Poema.
(escrever é partilhar)
abraço
há estrelas que só os poetas vislumbram....
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