Entre os lábios
que sabem o meu nome
eu e tu
sobre os lençóis da tarde
vem o corpo apertar-se ao poema
a língua na pele é um pormenor
com ela entramos
escrevemos
nesse corpo extraído
não à carne violenta do abraço
mas ao abismo suspenso da ferida
entre os lábios
que são dos astros as raízes da noite
e os alicerces do dia
dormindo fervilhamos
com as folhas que de sonho ardem.
2 comentários:
e é tão bom saber um nome...
poema sensual...
gostei!
beij
vibrante em sua sensualidade terna...
abraço
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