Pedia de esmola um poema
mendigava o verdadeiro pão
partilhava o coração
para fugir ao menino assustado que era
regressava de onde sempre irá partir
absolutamente anónimo
trabalhando para a minúscula alegria
alimentava a árvore que à noite floria
como um amiga verdadeira
profundíssima na sua carne
e a arvore agradecida
era nos braços do vento a palavra
que com os seus ramos
falava ás estrelas
6 comentários:
Reconfortante descobrir que as mãos continuam por dentro do corpo.
Adorei este poema.
turbilhão de sentimentos e memórias.
boa semana!
beij
Tal como os ramos da sua árvore, também os olhos vivem falando às estrelas.
Obgd. pela visita.
M.M.
falava às estrelas
e às pessoas
...grata, pelo seu comentário no meu blogue!
manuela
Vim retribuir a visita e gostei!Abraço
... um poema em que as palavras deixam percorrer a sensibilidade de quem as sente!
Memórias de um tempo que não se apaga...
Sensibilizada pela visita a 'fragmentos'!
Foi um prazer!
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